Portugal Internacional

31 agosto 2006

Europa ajuda a reconstruir o Líbano

A Comissão Europeia vai anunciar um pacote de ajuda de 42 milhões de euros para a reconstrução do Líbano na conferência internacional de doadores que se realiza quinta-feira em Estocolmo, segundo um comunicado divulgado em Bruxelas, escreve a «Lusa».

Esta «primeira contribuição», que vai ser anunciada quinta-feira pela comissária europeia para as Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner, eleva o montante total disponibilizado pela Comissão desde o início do conflito para mais de 100 milhões de euros.

Segundo o comunicado, a ajuda europeia abrange a assistência técnica ao governo libanês para a reconstrução, com destaque para as infra-estruturas e o ambiente, o apoio ao Estado de Direito e ao melhoramento da segurança interna, assim como a ajuda ao sector privado libanês para o relançamento da economia.

A ofensiva militar israelita contra o Líbano, que se prolongou por mais de um mês, provocou danos estimados em 2,8 mil milhões de euros em cerca de 15.000 habitações, 80 pontes e 94 estradas, segundo as autoridades libanesas.

30 agosto 2006

O Líbano e a Europa...

No Líbano estamos bem longe da paz. A dificuldade em formar uma força militar com elementos europeus vem reforçar a ideia dos que há muito sustentam a construção plena de uma força militar comum no seio da Europa, que teria sido facilitada se passássemos a outro patamar da construção europeia, a Constituição Europeia.
O medo de perda de soberania dos Estados, tem fragilizado todo o Sistema Internacional, assim como a resolução dos conflitos por falta de entendimento no plano da acção, verificamos isso na Europa com a rejeição á Constituição Europeia, mas também no papel da ONU e mesmo da NATO onde a base de entendimento político, anda pelas ruas da amargura, não possuindo a soberania necessária para se impor.
Assim cabe sempre aos Norte Americanos responder rapidamente nas zonas de conflito. Sabendo, que estes movem-se sempre por interesses secundários e não pela simples resolução do conflito e manutenção da paz, como é no caso recente entre o Hezbollah e o estado de Israel, caberia á Europa ser a “policia do mundo” e estar preparada para rápidas intervenções militares e de ajuda humanitária. Em vez disso a Europa, ou melhor os Estados Europeus, estão a reflectir individualmente e demoradamente o seu modo operandos:
1.º Se enviam tropas ou não;
2.º Se enviarem, quando as enviam;
3.º Se enviarem, em que condições.
Essa forma da Europa responder, mostra alguma fragilidade e até falta de unidade, prejudica a resolução dos conflitos e assim a obtenção rápida da paz, aumentando a necessidade de uma intervenção Americana. Este exemplo vem demonstrar que o projecto europeu deve ser melhorado e alterado e confirmar a urgência na criação de uma força militar comum na Europa para intervenções rápidas de obtenção da Paz.
Saudações Internacionais,
Joel Azevedo